Alunos das escolas municipais Professora Lenita de Sena Nachif, Professora Elisabel Maria Gomes Salles, Professor Arassuay Gomes de Castro e João de Paula Ribeiro participam da Semana de Ciência e Tecnologia do Instituto Federal de Mato Grosso do Sul (IFMS), que está acontecendo no Shopping Bosque dos Ipês. A Feira de Ciências que acontece desde segunda (17.10) encerra neste sábado (22.10) .
A feira promovida pelo Instituto mostra mais de 650 projetos entre escolas públicas municipais, estaduais e particulares no ensino médio e fundamental de todo o Estado e tem o objetivo de levar os alunos a aplicar o conhecimento desenvolvido em sala de aula. Só da Capital participam 270 alunos que apresentam 107 projetos, sendo 37 trabalhos do ensino fundamental e 70 do nível médio.

Combate ao Aedes aegypti
A escola municipal Lenita Nachif apresentou o trabalho “Divulgação da Biologia e Controle do Aedes aegypti por meio de uma coleção de jogos didáticos”, que leva a explicação de experiências vivenciadas pela escola de uma oficina de produção de jogos de sensibilizar a comunidade escolar quanto à importância epidemiológica. Os alunos participantes deste projeto foram Geovana Costa Ortega, Karoliny Vieira Weis, Sophya Martins Ribeiro, sob a orientação de Kátia Cilene Alves Borges e da coorientadora Ana Caroline Gomes dos Santos.

Outro trabalho apresentado pela escola Lenita foi o “Manejo integrado de Caracol Gigante Africano (Achatina Fulica) através de armadilhas recicláveis e iscas orgânicas”, que tem como objetivo realizar métodos de redução de infestações do molusco evitando danos às plantas e contaminações. “Havia caracóis no jardim da escola e eles estavam acabando com o jardim e a horta, por esse motivo nós começamos nosso projeto. O projeto vem de forma sustentável, tanto para capturar quanto para eliminar. Nós utilizamos uma solução de salmora, mas como salinizava o solo e afeta o lençol freático e as plantas estudamos para eliminá-lo de forma sustentável a partir do calcário que é utilizado para corrigir o Ph da terra e é benéfico”, comentou Patrike Alexandre do sétimo ano. Participaram desse projeto Gabrielly Rhainara, Maria Gabriela Maciel, sob a orientação do professor Vagner Cleber de Almeida e da professora coorientadora Kátia Cilene Borges.

Análise do tráfego
A escola municipal Arassuay levou ao evento o projeto de “Análise do tráfego no cruzamento da avenida Afonso Pena com a Rua 14 de Julho em Campo Grande – MS: o conflito Pedestre x Veículos, apresentado pelos alunos Jacqueline Couto, José Victor Cardoso, Rebeca Loyse Lima, Vitória Sanches, sob a orientação do professor Rolnan Felipe Montani, tem o objetivo de analisar a situação de circulação de pedestres e veículos em um dos principais cruzamentos da região central da capital e propor solução para diminuição dos conflitos de tráfego no cruzamento estudando e contribuindo com a melhoria do bem-estar da população que atualmente sofre com o problema.

Na área musical, escola municipal Elizabel apresentou com os alunos Daniella Maria de Aragão, Giovanna Monteiro Vilalva, sob a orientação de Clarissa Flores Candido e coorientação de Dayane,  o projeto “Preferências musicais dos alunos de 5º ao 9º ano da Escola Municipal Professora Elizabel Maria Gomes Salles”, com o intuito de analisar as preferências musicais dos alunos dentro de objetivos específicos: Conhecer o perfil geral dos alunos e Descobrir maneiras de expandir os gostos musicais dos mesmos. Foi observado que o gosto musical em sua maioria foi pelo funk.

Desenvolvimento do girassol
Na área agrícola a escola municipal João de Paula Ribeiro apresentou o projeto “Analise do desenvolvimento do girassol (Helianthus annuus) em 3 tipos de solos”. Participaram os alunos Karolayne Rosa Moraes, Kerenh Annelyse da Silva Gonçalves, Maria Eduarda Alves da Costa, sob a orientação da professora Jaqueline Gonçalves Larrea Figueiredo e coorientação do professor Allysson Favero, com o objetivo de comparar o desenvolvimento do girassol nos solos argiloso, arenoso e humífero e compreender como o tipo de solo influencia no desenvolvimento da planta.

“A iniciação científica desperta uma curiosidade nas crianças que, às vezes, o modelo educacional acaba retraindo. As crianças sempre tem o porquê, a iniciação traz esse resgate e usamos o método científico para responder buscar solucionar os problemas”, explica Jaqueline Larrea Figueiredo, orientadora. A professora espera que os alunos saiam bastante animados e com novas experiências e tenham contato com leituras de textos que não conheciam e acredita que seja muito proveitoso para a aprendizagem.

Para a secretária Muncipal  de Educação, Leila Machado o evento leva experiências significativas para os alunos. “As crianças aprendem em sala de aula e apresentar para o público o conhecimento adquirido vai gerar muita experiência para elas.  Os trabalhos estão ótimos, bem elaborados”, completou.