A Prefeitura de Campo Grande passa a contar com a Coordenadoria de Perícia Econômico-Financeira, responsável pela supervisão e execução dos trabalhos relativos à análise, fiscalização e ratificação de cálculo de natureza econômico-financeira, realizada em processos no âmbito da Justiça Cível Estadual, Federal e Trabalhista, bem como os processos administrativos.

O decreto nº 13.489 que acrescenta dispositivos ao Decreto 13.056, de 17 de janeiro de 2017 e estabelece a criação da Coordenadoria, está publicado na edição extra desta sexta-feira (6), do Diário Oficial de Campo Grande – Diogrande.

O secretário municipal de Finanças e Planejamento, Pedro Pedrossian Neto, ressalta que o trabalho da Coordenadoria garantirá maior transparência das ações financeiras do Executivo. “Essa coordenadoria é uma nova unidade dentro da Sefin, destinada a analisar e se debruçar em cima de cada processo que chega para pagamento. Será feita uma análise dentro da auditoria, em conformidade com os diversos processos de despesas, mitigando o problema de corrupção e possíveis erros de cálculo para, com isso, blindar a administração da Capital contra erros eventuais”.

De acordo com a publicação, o objetivo da Coordenadoria é promover a qualificação, eficiência e melhoria da economia de gastos públicos; auxiliar na promoção de medidas cabíveis para evitar excessos de cobrança e execução por meio de manifestação, emissão de laudos e pareceres técnicos periciais através do acesso tempestivo aos processos e documentos correlatos.

O chefe da Assessoria Técnica da Sefin, Sanderson Hilgert, destaca que desde o ano passado as ações da Sefin já vinham sendo acompanhadas através de perícia feita pela equipe da própria assessoria técnica, e que já resultou em uma economia significante para os cofres públicos.

“Essa é uma ação inédita e agora estamos criando uma coordenadoria específica para dar continuidade e fortalecer esse trabalho, onde cada processo é acompanhado minuciosamente para evitar erros e, com isso, despesas desnecessárias. Somente no ano de 2017 foram analisados R$ 75,6 milhões em processos. Deste montante, foi detectado que R$ 42,7 milhões seriam pagos indevidamente caso não fossem impugnados”, informa Hilgert.