Música, dança, oficinas de desenho, além de instrução, através das palestras informativas voltadas para as crianças e adolescentes, para falar a língua deles, são algumas das ações estratégicas usadas pela Prefeitura de Campo Grande, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social/SAS, da Superintendência de Proteção Social Especial, da Gerência da Rede de Proteção Social Especial de Média Complexidade, junto com o Programa de Ações de Erradicação do Trabalho Infantil (AEPETI), para erradicar o trabalho infantil.

IMG_8225 (Copy)O trabalho que vem sendo promovido ao longo da gestão foi apresentado nesta quinta-feira (16), na Esplanada Ferroviária, durante o I Colóquio Municipal das Ações Estratégicas do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil – evento integrante das comemorações do Aniversário de Campo Grande.

O evento objetiva informar, fomentar e chamar a atenção para a urgente necessidade de se intensificar as ações e as estratégias voltadas para a erradicação do trabalho infantil e a proteção deste público.

Durante a abertura, o prefeito Marquinhos Trad salientou os trabalhos e afirmou que são de suma importância para o futuro das crianças.

“Eu que atuei muito na esfera criminal vi que a maioria dos meninos nos presídios têm de 18 a 30 anos e que passaram por todo o tipo de sorte. Nós estamos planejando daqui 15, 20 anos as crianças de hoje. Eles vão refletir o que nós ensinarmos. Tudo depende do que nós passarmos para eles. Eles vão ser fruto dos nossos ensinamentos. Se passarmos coisas boas, não tem como sair coisa ruim”, disse.

IMG_8313 (Copy)A vice-prefeita Adriane Lopes completou e se lembrou que a atividade faz parte das cerca de 200 ações que a Prefeitura está promovendo neste mês de agosto.

“Esta ação de hoje é muito importante. Um trabalho que tem sido feito com muita responsabilidade. Estamos trabalhando continuamente, por meio da SAS para erradicar o trabalho infantil”, disse.

O programa da SAS retira crianças e adolescentes do trabalho precoce, sendo que, AEPETI articula um conjunto de ações para retirar crianças e adolescentes com idade inferior a 16 anos da prática do trabalho precoce, exceto quando na condição de aprendiz, a partir de 14 anos.

O secretário municipal de Assistência Social José Mario explicou que as ações levam informações de que lugar da criança é na escola, é brincando, não trabalhando. Ele também agradeceu a parceria do CIEE, da Funsat e do IMCG que prepararam os jovens adolescentes para o mercado de trabalho.

“Estamos aqui para dar o nosso melhor a favor da população. É nos CRAS que é fortalecido o vínculo, que temos o contato com a nossa população, que falamos com os pais mais de perto, com os filhos, com os avôs, para instrução e fortalecimento deste vínculo”, afirmou.

IMG_8397 (Copy)O AEPETI é um programa do Governo Federal, que teve início em 1996, para atender as demandas articuladas pelo Fórum Nacional (FNPETI) em 1994. Em 2011, foi introduzido na LOAS – Art. 24 – C pela lei 12.435 em 06/07/2011, integrando ao Sistema Único da Assistência Social- SUAS. Em 2005, passa a ser potencializado em ações permanentes e fundamentais presentes na rede.

Para a titular da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente, Anne Karine Trevizan, as ações do Executivo são fundamentais para conscientização e garantia do futuro das crianças.

“Primeiramente, é necessário a conscientização dos pais ou responsáveis dessas crianças. Ter a consciência que criança tem que brincar, tem que estudar, tem o momento do seu ócio, de não fazer nada, criando ou sonhando com as coisas do seu futuro. A criança pode ajudar em casa, mas não pode ser explorada como um trabalho”, afirmou.

O evento foi organizado pela Gerência de Proteção Social Especial Média Complexidade, Marcilene Ferreira Rodrigues; Técnica de Referência AEPETI. Jakeline dos Santos de Paula; Técnico de Referência AEPETI, Joniferson Rodrigues Corvalan.

IMG_8301 (Copy)Teve como convidados o MTE, DPCA, Conselho Tutelar, CIEE, CMDCA, Funsat, Instituto Mirim, SEDHAST, CEREST, SELETA, SUBJUV, FUNESP.

E contou com as de Edy Micorreli, Emilia com sua contação de história, Projeto Som e Vida, Comunidade Negra São João Batista e Palhaço Pipoca.