Na manhã desta terça-feira (22), a Prefeitura de Campo Grande, por meio da Subsecretaria de Defesa e Direitos Humanos, em parceira com a Agência Municipal de Trânsito (Agetran), promoveu a Campanha “Esta vaga não é sua nem por um minuto”, que reforça o direito das pessoas com deficiência estacionarem nas vagas reservadas pela legislação de trânsito.

O Prefeito participou mobilização da campanha e destacou que pelo segundo ano consecutivo a Prefeitura promove a ação. “A nossa administração, quando criou a Subsecretaria dos Direitos Humanos, visava justamente isto: conscientizar e dar um alerta aos motoristas que sempre ocupam uma das pessoas com deficiência. Com: ‘este minutinho, eu já volto’, o deficiente fica sem sua vaga. Estamos fazendo esta campanha no mês  do ‘Maio amarelo’, onde as pessoas prestam atenção maior no trânsito”, comenta Marquinhos.400A6351

De acordo com titular da Subsecretaria de Defesa e Direitos Humanos, Ademar Junior, na prática, nem todo mundo respeita a prioridade de vagas de estacionamento para pessoas com necessidades especiais, idosos e gestantes.

“O movimento tem uma característica peculiar, de posicionar nas vagas de carros comuns. Colocamos, aqui na 14 de Julho com a Avenida Afonso Pena, cadeiras de rodas com frases usadas por infratores como desculpas para utilizarem espaço que não lhes é de direitos. Uma frase mais citada é: ‘É só um minutinho’. Estamos pegando o embalo da campanha Maio Amarelo e realizando esta campanha para ganhar mais respeito às vagas de estacionamento para deficientes. A ideia é trabalhar a conscientização e o respeito aos direitos das pessoas, além de mostrar aos motoristas o quanto é ruim chegar a um estacionamento e encontrar um veículo parado em uma vaga que não lhe pertence por direito”, frisa Ademar Júnior.

A chefe da divisão de Educação para o Trânsito da Agetran, Ivanise Rotta, ressalta que há mais de uma década campanhas como esta vêm sendo divulgadas e que respeitar os diretos das vagas para as pessoas com deficiência não tem que valer só para as ruas, mas também dentro dos estabelecimentos fechados.

“Esta campanha é necessária porque as pessoas insistem em estacionar nas vagas que não são suas. Estacionar nas vagas de pessoas com deficiência dá multa gravíssima, no valor de R$ 293,71 e mais sete pontos na carteira. Aconselhamos a pessoas não estacionar nas vagas que não as pertence. Para tirar a credencial é só o deficiente ir a Agetran e providenciar o documento para poder exercer a cidadania”, diz Ivanise.

Adriana Lima é cadeirante e considera a campanha muito importante, levando em consideração que os deficientes possuem dificuldades com as vagas. “Às vezes, a gente chega e a vaga está ocupada. Isso é muito complicado para os deficientes. Acho que o momento é de conscientização e de respeito dos direitos das pessoas”.

Para Adriano Rolon, o movimento reforça a atenção ao respeito das vagas dos cadeirantes. “Nosso objetivo é chamar a atenção por nossas vagas, pois elas pertencem às pessoas que possuem algum tipo de dificuldade”.

O evento contou com a presença do diretor-presidente da Agetran, Janine de Lima Bruno, e do coordenador de Apoio da Pessoa com Deficiência, David Marques.