Alunos e professoras de escolas municipais de Rio Verde estiveram em Campo Grande para participar, nesta sexta-feira (02.12), de atividades referentes à Educação Ambiental e Sustentabilidade no Centro de Educação Ambiental Cônsul Assaf Trad (CEA Florestinha). A ação é promovida pela Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano) em conjunto com o Projeto Florestinha, coordenado pela Polícia Militar Ambiental.

Os alunos iniciaram as atividades com roda de conversa para trocar conhecimentos e participaram de oficinas de produção de pipas e brinquedos elaborados a partir de materiais recicláveis. As palestras, que foram conduzidas pelos próprios alunos do Projeto Florestinha falaram de taxidermia (ação de montar ou reproduzir animais para exibição ou estudo) e reciclagem de papel.

Kaio Lucas de Oliveira Martins, 14 anos, integrante do Projeto Florestinha orienta os jovens alunos quanto ao reaproveitamento das embalagens e o quanto essa iniciativa pode auxiliar na diminuição de entupimentos de bueiros nas ruas. “As embalagens jogadas de maneira errada nas ruas podem causar problemas, utilizamos elas na produção de brinquedos recicláveis, ensinamos as crianças a produzirem com suas próprias mãos seus brinquedos, é um prazer para elas”, ressalta.

Segundo Aparecida Cristina Piccolo, chefe da Divisão de Fiscalização e Políticas Sustentáveis e Educação Ambiental da Semadur, as atividades auxiliam no desenvolvimento sustentável e no reaproveitamento dos resíduos sólidos. Ao falar aos estudantes da cidade de Rio Verde, Cristina Piccolo destacou a importância da sustentabilidade. “Ser sustentável é trabalhar para que as próximas gerações possam desfrutar dos recursos naturais que o meio ambiente oferece”, destaca.

De acordo com a coordenadora pedagógica da Secretaria de Educação de Riio Verde, Rosemayre Araújo, a disciplina de Educação Ambiental está no currículo das escolas municipais que também realizam um projeto chamado Mostra Sustentável. “Nós incentivamos os alunos a produzir materiais sustentáveis como artesanatos, brinquedos, móveis, bolsas, entre outros. As oficinas oferecidas pelo Projeto Florestinha ajudam a reforçar nossas ideias, além disso, queremos implantar em nossas escolas a captação de água de chuva assim como acontece em Campo Grande”, afirma.

No 4º ano do Ensino Fundamental, Emanuele Lara dos Santos, 9 anos, acredita que é importante o cultivo de hortaliças para o consumo e o incentivo a produção de hortas. “Na nossa horta na escola nós plantamos, molhamos e aproveitamos as verduras depois para a salada. Também aprendemos a fazer brinquedos com garrafas pets, tudo isso com o apoio das professoras que nos ajudam na produção”, afirma.

“Aprendi muito com essa visita”, a firmação é do aluno Arthur Vinícius Souza, 11 anos, do 5° ano do Ensino Fundamental. Ele acredita que vir à Capital auxiliou a todos a descobrir novas formas de reutilizar os resíduos sólidos. Para ele foi muito produtivo. “Em Rio Verde plantamos pés de algodão e aproveitamos as garrafas pet que encontramos na ruas para produzir novos produtos”, contou.