Os alunos da rede municipal de educação de Campo Grande, de 5 a 14 anos de idade, estão recebendo medicação contra verminoses na própria escola. A ação executada por técnicos da Secretaria Municipal de Saúde (SESAU) teve inicio no mês de março e faz parte da Campanha Nacional de Hanseníase e Geo-helmintíases do Ministério da Saúde.

Nesta quinta-feira (11), uma equipe de trabalho, composta por enfermeiros, técnicos de enfermagem e estagiários, que contam com o suporte dos agentes comunitários de saúde, realizaram a ação na Escola Municipal Oliva Enciso,  localizada no bairro Tiradentes – região Leste da Capital.

Somente no período da manhã, mais de 200 crianças e adolescentes tomaram o medicamento Albendazol, 400 miligramas, dose única. O remédio está sendo administrado pelos profissionais de saúde, na própria escola, com autorização da família.

Os estudantes levaram para casa um informativo explicando o objetivo da campanha, que visa à redução de parasitas intestinais (lombrigas e outras verminoses) entre crianças e adolescentes. Além disso, foi entregue também um formulário, que servirá como triagem para casos suspeitos de hanseníase entre estudantes com idade entre 5 e 14 anos.

Com a campanha, a expectativa é aumentar o diagnóstico precoce e identificar comunidades em que a hanseníase e as verminoses ainda persistem. Os casos suspeitos serão encaminhados à rede básica de saúde para confirmação e início imediato do tratamento.

Hanseníase

A hanseníase é uma doença crônica, infectocontagiosa, causada por um bacilo capaz de infectar grande número de indivíduos. Possui alto poder incapacitante, motivo histórico de estigma e exclusão. A doença tem tratamento e, obedecendo todas as orientações, tem cura. Já os parasitas intestinais podem prejudicar o desenvolvimento e o rendimento escolar da criança.