O secretário de Saúde Marcelo Vilela e a secretária de Educação Ilza Mateus. (Foto: Divulgação/Semed)
O secretário de Saúde Marcelo Vilela e a secretária de Educação Ilza Mateus. (Foto: Divulgação/Semed)

Ação integrada entre as secretarias de Saúde e Educação pretende levar as escolas e Centros de Educação Infantil (Ceinfs) da Capital, práticas de prevenção e promoção à saúde através do Programa Saúde na Escola (PSE). Outra área de atuação importante será o incentivo às ações de alimentação saudável e prevenção da obesidade infantil, considerando que Campo Grande é a 2º Capital brasileira com maior número de obesos.

O secretário de Saúde Marcelo Vilela e a secretária de Educação Ilza Mateus estiveram reunidos  com técnicos das duas secretarias para iniciar as tratativas quanto à adesão ao novo edital do Programa Saúde na Escola, que deve ser feita até o dia 14 de junho, conforme a Portaria 1.055 de 25/04/2017.

Pelo PSE, crianças e adolescentes terão acesso, dentro das escolas, aos serviços básicos de tratamento e prevenção de saúde. Além disso, os estudantes terão atividades de promoção à saúde bucal, ocular e auditiva; prevenção das violências e dos acidentes; identificação de sinais de doenças em eliminação, como hanseníase, tuberculose, tracoma e esquistossomose.

Também haverá incentivo à implantação de cantinas saudáveis nas escolas e distribuição de materiais de apoio para ações de educação alimentar e nutricional, além do estímulo à culinária com alimentos in natura.

De acordo com os técnicos da SESAU, a proposta difundida até o momento é trabalhar essas ações em 31 escolas e 39 CEINFs, o que viabiliza a implementação de 70 polos de PSE.

“ É de extrema importância que a saúde e educação andem de mãos dadas. Por isso ´´e preciso construir uma proposta conjunta e provocar a importância disso nos professores e diretores de escolas e CEINFs para que a gente possa desenvolver uma ação mais especifica e dentro da nossa realidade”, ponderou a secretária de Educação Ilza Mateus.

Outro ponto importante do PSE é de que, obrigatoriamente, os estudantes devem atualizar a sua situação vacinal. De acordo com dados do Ministério da Saúde, a rede pública do país conta atualmente com a distribuição gratuita de 19 vacinas para proteger contra mais de 20 doenças.

Duas das mais recomendadas para o público serão prioridade no programa: HPV e meningite. Também estão disponíveis: BCG, Hepatite B, Pentavalente, vacina inativada Poliomielite, vacina oral contra a Pólio, VORH – vacinal oral de Rotavírus Humano, Vacina Pneumocócica, febre amarela, Tríplice viral, DTP (tríplice bacteriana), Influenza, Tetraviral, Hepatite A, dTpa (gestantes) – difteria, tétano e coqueluche e dT (Dupla tipo adulto) – tétano e difteria.

Combate ao Aedes

O combate ao mosquito Aedes aegypti terá uma vigilância constante dos profissionais e comunidade escolar, dentro do novo ciclo do PSE. Devem ser realizados mutirões de combate ao mosquito, palestras em parceria com profissionais de saúde e inserção de conteúdo nas atividades escolares.