A Prefeitura de Campo Grande planeja iniciar em janeiro, com máquinas  e equipes próprias, uma intervenção emergencial no  Jardim Noroeste e na Chácara dos Poderes, regiões da cidade bastante castigadas pelas últimas chuvas, que deixaram várias ruas intransitáveis.

Serão feitas bacias de detenção no Jardim Noroeste para reduzir a velocidade da água e retardar sua chegada à Chácara dos Poderes. Com o mesmo propósito, também serão feitos serviços de drenagem subterrânea em alguns cruzamentos.

Na  EW2, um das principais vias de acesso da Chácara dos Poderes, está prevista a construção de uma galeria de concreto na travessia do córrego Pedregulho, que passa por um processo de assoreamento.

“Não é uma a solução definitiva, que demandaria investimento superior a R$ 36 milhões nos dois bairros, mas vamos promover intervenções que vão amenizar bastante a situação, garantindo pelo menos condições de trafegabilidade neste período de  chuva”, afirma o secretário-adjunto de Infraestrutura e Serviços Públicos, Ariel Serra. Ele visitou as regiões, acompanhado de engenheiros da secretaria, para identificar os pontos críticos e as alternativas de curto prazo que será possível executar quase de imediato. “Precisamos de um tempo para mobilizar equipamentos e material, mas o serviço começará o mais rápido possível”, revela.

O secretário-adjunto diz ser necessário  reduzir a velocidade de escoamento da enxurrada no Jardim Noroeste,  com retenção nas bacias que hoje vão rapidamente para a Chácaras dos Poderes, cortada pelo Córrego Pedregulho, que está assoreado.  Tudo isto contribuiu para destruir as vias de circulação, abrindo valetas, além de formar imensas poças.

O prefeito Marquinhos Trad conseguiu mobilizar a bancada federal, que apresentou uma emenda coletiva no valor de R$ 30 milhões para obras de drenagem e pavimentação do Jardim Noroeste. Tomando como referência um projeto feito pela  Chácara dos Poderes há quatro anos,  seria preciso investir R$ 6 milhões em obras de dragagem do Córrego Pedregulho (que está assoreando), replantio da vegetação nas suas margens e revestimento drenante (com uso de bloco de concreto) nas vias de circulação.